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Mostrando postagens de agosto, 2014

PROUCA LANÇA EDITAL PARA SELEÇÃO DE TUTOR-FORMADOR

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O Instituto Universidade Virtual (UFC Virtual) torna pública a seleção de pessoal e formação de cadastro de reserva ao Programa Um Computador por Aluno (PROUCA). São ofertadas 10 vagas, para atuação no projeto em Fortaleza.   As inscrições online começam nesta quinta-feira, dia 31, e seguem até o dia 3 de agosto. Os interessados devem preencher formulário  online , disponível no link:  http://tinyurl.com/kcann8a .   O tutor-formador do PROUCA atuará no apoio e acompanhamento de professores cursistas da rede pública de ensino, que buscam desenvolver o programa entre os seus alunos, e no planejamento de atividades pedagógicas envolvendo o uso de  laptops  educacionais em sala de aula. Para se candidatar é necessário a formação mínima em nível superior, experiência comprovada de 1 (um) ano no magistério, disponibilidade de no mínimo de 12 horas semanais e não participar, como bolsista, de outro programa do Governo Federal. Os tutores e formadores receberão bolsa mensal no valor

O "surrealismo avançado" de Herberto Helder.

       O Surrealismo em Portugal deu-se no ano de 1947, exatamente durante a fase do pós-guerra. Caracterizou-se exclusivamente por sua efemeridade e instabilidade. Movimento fortemente influenciado pela psicanálise, o Surrealismo pressupõe que toda forma de arte pode perfeitamente ser conectada ao inconsciente e ao universo dos sonhos. Além disso, sua linguagem automática e as fortes críticas ao regime salazarista eram algumas das novidades proclamadas por essa estética.             Dentre os escritores surrealistas portugueses temos Herberto Helder, sem dúvida, (evite este tipo de expressão em seus textos acadêmicos!), um dos poetas mais radicais do movimento, considerado um “experimentador da linguagem por excelência”, consegue criar seu próprio universo metafórico, em que cada poema se caracteriza por sua coerência habilmente criada por imagens sugeridas. Segundo Massaud Moisés, seus versos são produzidos como quem deixa uma marca maravilhosa, destacando-se por “uma originalid

Atividade sobre o romance "Gaibéus", de Alves Redol.

            Gaibéus foi o primeiro romance escrito por Alves Redol , publicado em 1939, é considerado como a obra que marca a introdução do Neorrealismo em Portugal.  Nesse livro, Redol conta a história dos gaibéus, trabalhadores alugados, que vão para a região do Ribatejo, trabalhar nas Lezírias. O autor procura relatar as desigualdades sociais, além da exploração do ser humano pelo próprio ser humano; abordando as más condições de trabalho, as doenças e as diferenças entre proprietário e trabalhador.             Logo na introdução, o autor deixa clara a natureza estética de seu livro: “Este romance não pretende ficar na literatura como obra de arte. Quer ser, antes de tudo, um documentário humano fixado no Ribatejo. Depois disso, será o que os outros entenderem". O livro possui uma linguagem bastante marcada por expressões regionais, o que demonstra o interesse, por parte do autor, em apresentar ao leitor a cultura da região. Para escrever Gaibéus , Alves Redol realizou u

Atividade sobre o romance "A Selva", de Ferreira de Castro

             Ao escolher o cenário da região amazônica como espaço para representar seu romance “A Selva”, Ferreira de Castro baseou-se em sua própria experiência vivenciada pelo período de quatro anos em um seringal próximo ao rio madeira, que coincidentemente também se chamava Paraíso. Ferreira de Castro criou um protagonista português para o romance, no intuito de mostrar o ambiente amazônico por meio da visão de um imigrante. Sobre a obra de Ferreira de Castro, Massaud Moisés afirma que: Na obra de Ferreira de Castro está viva a forte vocação de narrador que se utiliza de recursos fáceis, porque deseja atingir o público mais simples, o que o leva a não temer a repetição ou a solução menos apropriada, visto conter uma "mensagem" por si só eloquente. O domínio do ofício de narrar, o estilo quase sempre direto, a simpatia humana, pronta a comover-se com o drama alheio e a conter súplicas à justiça ou à caridade, são as características marcantes da ficção de Ferreira de C